outros modos

quero viver fora da minha cabeça por uns tempos...
sentir mais perto meu coração aos olhos
deixar pra lá a semiótica e depois voltar sem pé nem mão.

transferir cada parte do corpo no corpo da arte
tomada de imensidão azul e camomila
feita de poema e geografia
cantada em jardins suspensos, repletos e harmônicos
digna de amar cada pedaço teu em plenos sonhos
ver a realidade nos chamar ao leste alaranjado
num calor fora do comum
confrontando a inércia do rápido movimento
seguindo o silêncio, a lentidão e a quietude.

...leve...
quase como num tai chi chuan...





Nenhum comentário:

Postar um comentário