exclamações

cansaço na mente. (in)coerência. racionalidade maldita!
porque me fazes tão pequena?! em que momento me queres plena??
ilusório esta minha pena...
essa carne que arde...esse meu desejo...
faça-me cena! ensina-me a querer ser.
que falso ideal!! súbito poeta, massacra a tua... 
se esquece das nossas vitórias!! 
relembra-te do passado, mas não de nossas glórias!
tudo em vão...

percebo e intuo. não discuto às mazelas!!
quem é quem nesse mundo de passagem?!
sou eu, meu submundo?
minha mente cansada de tanta racionalidade...
me entrego ao que sopra...
deixo o vento bater em outra porta,
porque a terra que me soca, me tem mais por completo.

as folhas secas pelo inverno, me lembram a solitude do que é o perto.
folhas em branco e nenhuma escrita me convence!
é sexo por sexo? diga-me que és um poeta vanguardista!! 
que me tens em tuas poesias assim como Madalena, Isaura ou Helena fizeram-se na história!
me deixas corrompida com minhas imagens.
é a razão que me disseca, é um medo mais que covarde...
tenho dó de quem não nos conhece...
essa nossa fração despedaçada 
esse nosso contato imediato...

não me permita, transeunte!! 
porque me escutastes? era para você não me ouvir...
nem um segundo por aquelas mensagens!
e agora, o que eu tenho? teclado e saudade.
saudade do que não vem,
saudade do que não tem,
saudade do que não é verdade.

que situação é essa?! não paro de imaginar!
não paro para imaginar! não me sinto modesta!!
é a mente cansada de tanta razão...
é a inspiração de um poeta...
poeta que não cessa seus versos
trovas em aberto
e tudo por água abaixo












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